sexta-feira, 21 de julho de 2017

A ESCRITA CRIATIVA EM MUTUM - PARTE 2/3

Dando sequência à série de entrevistas Programa Especial com Escritores Mutuenses completamos a primeira semana com mais três escritores que
Heloísa Alves
moram na nossa amada terra encontrando inspiração em nossa natureza, em nossa gente e em nosso jeito de celebrar a vida. Confira a seguir a síntese dos depoimentos de cada um pelas ondas da Rádio Cultura no programa O Giro de Mutum, apresentado por Marcos Adriano e editado juntamente com Heloísa Alves, coordenado por Padre José Marcelino.

CLÁUDIO ANTONIO MENDES

19.07.2017

O Entrevistado no terceiro Programa Especial com Escritores Mutuenses foi Cláudio Antonio Mendes. Um ponto fora da curva, como ele disse ser definido por um amigo.
Cláudio Antonio Mendes
Cláudio Antonio Mendes tem participado de antologias como a dedicada a si pela Palavra É Arte. Começou falando do seu processo de alfabetização ainda antes de ir para a escola ao ganhar uma caixa de livros do Mobral de seu avô.
Citou Luiz Lopes Coelho, contista talvez desconhecido para a maioria dos mutuenses e Ferreira Gullar, poeta falecido no final do ano passado.
Falou do seu processo eclético de criação. Salientou que Mutum figura em suas obras, seja como cenário, seja com seus personagens característicos.
Falando do mercado literário, que mesmo sendo literário, não deixa de ser mercado, apontou cinco caminhos para que o autor faça com que seu texto seja lido.
Em resposta à sua postagem no facebook, assim disse Heloísa Alves, editora do programa O Giro do Mutum: ...Seus autores preferidos são Sidney Sheldon, Luiz Lopes Coelho, CDA, Agatha Christie . Como é fã dos contos policiais!!!. Também o inspira a poesia de Ferreira Gullar. Tem consciência que a Literatura cumpre sua função social quando leva o leitor a transcender a realidade, a refletir e questionar, a buscar outras visões do mundo...  Cláudio, Você nos convida a sonhar com um novo mundo possível! Parabéns! Sucesso nas suas empreitadas da escrita criativa.


Mais de Cláudio Antonio Mendes em: PENTALOGIA POÉTICA



GISÉLIO ALENCAR

20.07.2017

Gisélio Jacinto Alencar, um escritor mutuense/penhense (Penha do
Gisélio Alencar
Capim) nos deu a honra de ser o quarto entrevistado da série. Seu encanto pela leitura começou quando seu vizinho lhe emprestava os livros da coleção Tesouro da Juventude. O seu despertar para a escrita criativa inicia-se quando resolve fazer uma homenagem ao pai falecido, um poema que está na página 37 do seu livro Um Olhar Para o Horizonte.
         Sua referência na poesia é Olavo Bilac, poeta parnasiano considerado o Príncipe dos poetas. Gosta muito de sonetos. Sua criação literária é uma mistura de inspiração com o ato contínuo de escrever. Refugia-se muito na solidão para sintetizar suas vivências e observações. Cita a AABB com refúgio preferido.
         Mencionou as singularidades de suas duas obras de poemas. Um Olhar Para o Horizonte traz ao lado de cada poema biografia de poetas brasileiros, cumprindo também sua função didática de difundir os autores brasileiros. Já em Fragmentos Perdidos transcreve em poemas paisagens, objetos e pessoas do cotidiano.
         Falou da contra-arte nas redes sociais. No entanto, a comunicação instantânea da informática ajuda na divulgação das obras. Incentivou quem escreve. Entende que para alguns a escrita é mesmo uma atividade intimista. Para ficar só pra si. Mas nesse mercado restrito, quem escreve deve insistir, uma hora a sua escrita vai aparecer.
         Encerrou a entrevista lendo um capítulo do seu romance, em processo de revisão, Os Fugitivos, dedicado ao amigo e vizinho que lhe emprestava os livros da coleção Tesouro da Juventude.

Mais de Gisélio Alencar: PENTALOGIA POÉTICACAFÉ LITERÁRIO



PATRÍCIA SOARES TEIXEIRA

21.07.2017

A série de entrevista seguiu pela sexta-feira tendo uma escritora abrindo a participação feminina nossos microfones da Rádio Cultura, programa O Giro do Mutum.
Patrícia Soares Teixeira 
Para Patrícia Soares, para escrever é preciso ler. Ela escrevia, no entanto, guardava seus escritos. Quando passou a ser mãe, escrevia para o filho. Entendeu que esse legado precisava ser divulgado, foi aí que lançou seu primeiro livro,  Mais Que Palavras, em julho do ano passado.
Lembrou-nos do seu primeiro contato com as histórias de Monteiro Lobato, que voltou a ser citado quando a entrevistada falou da importância social da literatura, mas é na faculdade que teve influência de Carlos Drummond de Andrade.
Sobre o exercício da escrita ela afirmou que o tempo não anda muito seu amigo, na sua atividade literária, inspiração e prática se misturam. Na sua condição de professora, tenta despertar sonhos em seus alunos. Elogiou as redes sociais quando bem usada como o nosso blog, mas salientou os riscos dessa ferramenta quando não bem usada.
A pedra Invejada, presente em sua obra, bem com a tradição de sua família na arte da música, do humor e da literatura. Uma boa observadora da natureza, Patrícia Soares consegue fazer da sombra de uma árvore luz para seu poetizar.


Acesse a primeira parte da postagem em: A ESCRITA CRIATIVA - PARTE 1/3

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