terça-feira, 18 de julho de 2017

A ESCRITA CRIATIVA EM MUTUM - PARTE 1/3

Para homenagear os escritores mutuenses pelo Dia Nacional do Escritor, 25 de julho, a equipe que coordena o programa O Giro de Mutum, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 11h30, na Rádio Cultura, se propôs a entrevistar pessoas estão entre aqueles e aquelas que colocam no papel as suas ideias.
       Procurado como possível entrevistável, sugerimos, na condição de administrador do blog Mutum Cultural, uma série de entrevistas que abrangesse a diversidade de escritores que Mutum tem nesse momento. Surgiu assim a idealização da série Programa Especial com Escritores Mutuenses. Identificamos pessoas que aqui nasceram ou que aqui residem que vão desde aqueles que publicam livros ou participam de antologias, passando pelos que postam suas produções literárias em redes sociais, aos que ainda estão com suas escritas engavetadas.
       Para uma série de “apenas” sete entrevistas, optamos pelos que têm seus contos, crônicas ou poemas impressos em livros. Chegamos ao seguinte cronograma conforme mural divulgado nas redes sociais:


Sabemos que há outros escritores em Mutum, que certamente estarão em outras oportunidades. Agora acompanhe a síntese feita das duas primeiras entrevistas.

OLÍVIO DE SOUZA ARAÚJO

SEGUNDA-FEIRA, 17-07-2017

Olívio de Souza Araújo (Olivinho)
Autor de Presente! e Dádiva, Olívio de Souza Araújo, popularmente conhecido como Olivinho, compartilhou conosco, no programa O Giro de Mutum, apresentado por Marcos Adriano, sobre a arte da escrita, iniciando assim a série de entrevistas. Com a edição de Heloísa Alves e apoio do nosso blog, essa série tem por principal objetivo lembrar e celebrar o dia do escritor.

Segundo Olivinho, sua iniciação como escritor começou como leitor, ou ledor, como ele se definiu, ao ter contato com um caderninho de poemas escritos por sua mãe. Apesar de não ter uma influência definida, ele sempre visita Carlos Drummond de Andrade. Falou das dificuldades de se publicar hoje bem como do seu processo de inspiração. Valorizou a iniciativa da Rádio Cultura e alertou para o uso das redes sociais, afirmando o grande valor da informatização, mas propondo mais cuidado com uso da nossa língua pátria.
Olivinho salientou o papel relevante de saraus e recitais promovidos pelas escolas em Mutum. As publicações feitas por professores e o sucesso de alunos de nossas escolas em concursos de nível nacional. Segundo ele, ninguém deve deixar o que escreve na gaveta para obras póstumas, incentivando a partilha da arte da criação literária em nosso município.
Olívio de Souza Araújo no Mutum Cultural

FRANCISCO FAGUNDES

TERÇA-FEIRA, 18/07/2017
“...além de dedicado profissional da área odontológica, é também pessoa que gosta de apreciar o belo que se manifesta na criação artística...”  São com essas palavras que Olívio de Souza Araújo nos apresenta o convidado da 2º entrevista da série Programa Especial com Escritores Mutuenses, veiculada n’O Giro do Mutum, através do prefácio do seu livro Uma flor... Um abraço... Uma saudade... (flor, abraço e saudade iniciando com minúscula como está na capa da obra).
Francisco Fagundes, dentista com especialização em ortodontia, conversou com os ouvintes em nossa entrevista falando do seu fazer poético. Revelou-nos que seu gosto por livros não veio pelos olhos, mas pelo olfato, uma vez que na casa de seus pais havia um quarto, que depois ficou sabendo que era biblioteca e o cheiro dos livros o atraia. Posteriormente leu vários livros da coleção Vagalume, entre eles, O Escaravelho do Diabo.
Francisco Fagundes
Como todo escritor, ainda não profissional, divide a necessidade da profissão com a solidão necessária para a escrita. Espera que sua obra possa abrir janelas na mente de quem o lê a partir do momento que esse leitor se identifique com suas palavras.
Como influência, cita Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade. Ele é sua própria dificuldade na hora de produzir. É a luta que todo aquele que se atreve na arte da escrita criativa enfrenta.
Francisco Fagundes salienta a importância social da literatura. Quem lê, indaga, afirma. Esclarece que o mercado literário é restrito. A internet é como um furacão que traz de tudo, mas algo de bom ficará.  
Francisco Fagundes no Mutum Cultural




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